Coluna do Eduardo Torres: precisamos voltar a falar de Testoni

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Imagem: Rede Esportiva

Não é segredo para os caros amigos que me acompanham neste espaço da minha admiração pelo trabalho do técnico do Brasil, Jerson Testoni. E depois de ontem, sigo com minhas covicções ainda mais afirmadas: o Brasil tem um bom técnico e tem um bom time. Porém, talvez não tivesse esse bom time nas mãos de outro comandante.

O diferencial do Brasil é o padrão tático e o bom jogo coletivo. Executados, por óbvio, pelos jogadores, porém com dedo de seu técnico. Ontem, no Beira Rio, mais uma vez se viu isso. Um time cheio de desfalques, mas que foi valente e conseguiu manter minimamente o que vem sendo visto desde o começo da competição. E isso, senhoras e senhores do Conselho, dificilmente fosse visto caso o técnico do Brasil não tivesse conseguido implementar seu trabalho.

É bem verdade que o começo do jogo foi meio assustador, com o Inter fazendo valer o mando de campo, pressionando e ocupando o campo de ataque com quase todo o time, porém, isso logo foi contornado e o jogo transcorreu sem maiores problemas para o Xavante, que até tomou o gol de Taison, mas que conseguiu buscar o empate na etapa final. Jerson Testoni “soube sofrer”, fez o Brasil jogar dentro do seus limites(a famosa corda esticada, lembram?) e dentro do que se propôs, saiu-se muito bem.
Sigo achando que a meta de classificar é a famosa “briga de foice no escuro”, mas é um objetivo alcançável tendo em vista o que o Brasil mostra no campo. No domingo, o Xavante tem outra parada duríssima, que é o Ypiranga, do ídolo Luizinho Vieira, na Baixada. Mas o time rubro negro já mostrou que tem jóquei. E que não se assusta com pouca coisa, não.

MERECE PALPITE
Hoje à noite, pelo Gauchão, enfrentam-se Ypiranga e Aimoré, e Juventude e São José. Uma boa aposta é cravar em vitórias de Ypiranga(1.70) e Juventude(1.61) na @kto_brasil.


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